ARARIPINA: ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA DA CÂMARA E SUAS CONSEQUÊNCIAS

A eleição para a escolha da Mesa Diretora que conduzirá os trabalhos no Poder Legislativo de Araripina no biênio 2021/2022, deixou algumas arestas. O bloco governista formado por 09 vereadores (Roseilton Oliveira – eleito presidente -, Kalligia Mateus – vice-presidente-, Camila Modesto – primeira secretária-, João Doutor – segundo secretário -, Aurismar Pinho, Evandro Modesto, Doval da Saúde, Camila Sampaio e Rodrigo Cobrinha, literalmente atropelaram o bloco de oposição, formado pelos vereadores Luciano Capitão, João Dias, Silvano do Morais, Divona da Rancharia, Luciano Belo e Francisco Edivaldo.

A oposição por ser minoria queria fazer a composição e ter um assento na mesa diretora, onde de acordo com eles seria de direito pelo regime da proporcionalidade. Contudo, os vereadores situacionistas não quiseram a composição e como são maioria ocuparam todos os cargos da mesa diretora da Casa Joaquim Pereira Lima.

A atitude “vai ter um preço salgado” para o Poder Executivo, uma vez que os oposicionistas foram à tribuna e fizeram uma verdadeira “declaração de guerra”. Vale lembrar que os Projetos de Lei precisam de 2/3 dos votos (10) para serem aprovados. A oposição não engoliu a manobra dos governistas e prometem dar o troco. Aquele velho e tão manjado discurso de que o “que for bom pra Araripina iremos votar favorável” com certeza não se colocará em prática. Ao que tudo indica a relação entre situação e oposição não será nada amistosa.

O período legislativo se inicia no próximo dia 15 de janeiro e com certeza muitos serão os capítulos protagonizados pela oposição, que promete não dá trégua e nem “paz” ao prefeito Raimundo Pimentel e a bancada de situação. Um dos vereadores da oposição chegou a afirmar em alto e bom som e tom ameaçador: “Vamos mostrar como se faz oposição”.

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