Policiais Militares de Pernambuco passam por capacitação para usar câmeras em fardas

“Projeto-piloto” será implementado em Paulista; câmeras serão acopladas na parte do peito no fardamento dos policiais

Acessório é capaz de gravar imagens e sons e transmitir o conteúdo em tempo real – Foto: Divulgação/Polícia Militar de Pernambuco 

Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) passará a usar câmeras acopladas ao fardamento dos agentes. Para isso, policiais do 17º Batalhão, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), passam por um processo de capacitação conduzidos por técnicos da empresa fabricante dos equipamentos.

Ao todo, 187 itens foram adquiridos e levados ao 17º BPM, onde será executado o projeto-piloto da implantação das câmeras.

O acessório é capaz de gravar imagens e sons e transmitir o conteúdo em tempo real. Os vídeos captados são armazenados na nuvem e podem ser acessados remotamente. O objetivo é comprovar casos de abordagens agressivas e inadequadas por parte dos agentes, além de protegê-los de denúncias falsas.

Segundo a Secretaria de Defesa Socail de Pernambuco (SDS-PE), a utilização do equipamento está regulamentada por um Procedimento Operacional Padrão (POP) da PMPE. “Nesse projeto-piloto, serão avaliados os resultados das bodycams não apenas no controle externo e proteção do cidadão, mas também como um instrumento a serviço do policial, uma vez que ele terá mais elementos para comprovar os fatos de uma ocorrência”, diz a SDS em nota.

“O objetivo é garantir uma polícia cada dia mais cidadã e eficiente na prevenção e repressão à violência, preservando a vida, a tranquilidade e o patrimônio da população”, segue a nota.

A PMPE, por meio de nota, disse que ainda não há data definida para o início da utilização do equipamento por parte dos policais do 17º BPM. “Somente serão lançados com tal equipamento após concluírem o treinamento”, afirma a corporação.

As Body Cams, como são chamadas as câmeras incorporadas às fardas, foram adquiridas pelo estado junto à CHT Telecomunicações LTDA Eireli em um contrato de R$ 419.500, que também prevê o fornecimento de baterias extras e outros equipamentos eletrônicos necessários para o monitoramento. As informações sobre o contrato foram publicadas em janeiro, no Diário Oficial do Estado de Pernambuco.