PREÇO DA GASOLINA NO MUNDO: QUAL É A POSIÇÃO DO BRASIL NO RANKING?

Mais de 100 países vendem gasolina mais barata que o Brasil, mostra levantamento

Por diariodonordeste.

Após os fortes aumentos de março, o Brasil perdeu posições no ranking mundial dos preços do combustível. Antes da alta de quase 19% repassada pela Petrobras às refinarias, o País era o 90º com a gasolina mais barata do mundo de uma lista com 170 países. Ou seja, ficava quase no meio da tabela.

Hoje, a posição piorou: o Brasil ocupa o lugar de número 115, com o preço médio de R$ 7,21 para o litro da gasolina. Invertendo a ordem do ranking, o litro comercializado aqui é um dos 55 mais caros do mundo.

O levantamento é realizado pelo site Global Petrol Prices, com dados atualizados da semana passada.

Conforme a pesquisa, a Venezuela tem o litro mais barato do planeta, saindo por R$ 0,11 na média. Outro sul-americano que aparece na parte de cima do ranking é a Bolívia, na 16º colocação, com o litro a R$ 2,59.

Na outra ponta, Hong Kong tem a cotação mais alta do mundo, beirando os R$ 14 por litro. A Holanda vem em seguida, com quase R$ 12.

O levantamento não considera o custo de vida e nem o valor do salário mínimo em cada país. Os valores são absolutos, em reais.

RANKING: PREÇO DA GASOLINA NO MUNDO

  • 1º) Venezuela: R$ 0,119
  • 2º) Líbia: R$ 0.153
  • 3º) Irão: R$ 0.244
  • 4º) Síria: R$ 1.504
  • 5º) Argélia: R$ 1.532
  • 6º) Kuwait: R$ 1.643
  • 7º) Angola: R$ 1.692
  • 8º) Nigéria: R$ 1.907
  • 9º) Turcomenistão: R$ 2.040
  • 10º) Cazaquistão: R$ 2.059
  • 11º) Malásia: R$ 2.316
  • 12º) Iraque: R$ 2.448
  • 13º) Egito: R$ 2.472
  • 14º) Bahrein: R$ 2.528
  • 15º) Rússia: R$ 2.575
  • 16º) Bolívia: R$ 2.599
  • 17º) Catar: R$ 2.748
  • 18º) Azerbaijão: R$ 2.803
  • 19º) Haiti: R$ 2.956
  • 20º) Omã: R$ 2.958
  • 21º) Arábia Saudita: R$ 2.959
  • 22º) Etiópia: R$ 2.967
  • 23º) Colômbia: R$ 2.995
  • 24º) Equador: R$ 3.210
  • 25º) Bielorrússia: R$ 3.220
  • 26º) Quirguistão: R$ 3.360
  • 27º) Tunísia: R$ 3.578
  • 28º) Paquistão: R$ 3.919
  • 29º) Togo: R$ 4.020
  • 30º) Trindade e Tobago: R$ 4.031
  • 31º) Emir. Árabes Unidos: R$ 4.047
  • 32º) Usbequistão: R$ 4.057
  • 33º) Chade: R$ 4.136
  • 34º) Afeganistão: R$ 4.199
  • 35º) Indonésia: R$ 4.277
  • 36º) Domínica: R$ 4.376
  • 37º) Suriname: R$ 4.426
  • 38º) Maldivas: R$ 4.504
  • 39º) Sudão: R$ 4.530
  • 40º) Iémen: R$ 4.696
  • 41º) Líbano: R$ 4.715
  • 42º) Sri Lanca: R$ 4.734
  • 43º) Mongólia: R$ 4.763
  • 44º) Benim: R$ 4.777
  • 45º) Serra Leoa: R$ 4.823
  • 46º) Gabão: R$ 4.831
  • 47º) Argentina: R$ 4.839
  • 48º) Madagáscar: R$ 4.890
  • 49º) Burquina Faso: R$ 4.896
  • 50º) Bangladeche: R$ 4.922
  • 51º) Congo-Kinshasa: R$ 4.959
  • 52º) Camarões: R$ 5.031
  • 53º) Costa do Marfim: R$ 5.055
  • 54º) Moçambique: R$ 5.153
  • 55º) Tanzânia: R$ 5.216
  • 56º) Botsuana: R$ 5.256
  • 57º) Suazilândia: R$ 5.274
  • 58º) Mali: R$ 5.342
  • 59º) Guiné: R$ 5.354
  • 60º) Butão: R$ 5.407
  • 61º) Taiwan: R$ 5.407
  • 62º) Porto Rico: R$ 5.470
  • 63º) México: R$ 5.484
  • 64º) Ucrânia: R$ 5.491
  • 65º) Namíbia: R$ 5.566
  • 66º) Quênia: R$ 5.573
  • 67º) Guiana: R$ 5.592
  • 68º) Panamá: R$ 5.680
  • 69º) Geórgia: R$ 5.767
  • 70º) Santa Lúcia: R$ 5.800
  • 71º) Granada: R$ 5.817
  • 72º) Estados Unidos: R$ 5.833
  • 73º) Zâmbia: R$ 5.846
  • 74º) Salvador: R$ 5.853
  • 75º) Ruanda: R$ 5.856
  • 76º) Libéria: R$ 5.906
  • 77º) Costa Rica: R$ 5.981
  • 78º) Cuba: R$ 6.003
  • 79º) Lesoto: R$ 6.021
  • 80º) Paraguai: R$ 6.050
  • 81º) Nepal: R$ 6.067
  • 82º) Nicarágua: R$ 6.113
  • 83º) Honduras: R$ 6.120
  • 84º) Birmânia: R$ 6.165
  • 85º) Senegal: R$ 6.170
  • 86º) Vietnã: R$ 6.194
  • 87º) Fiji: R$ 6.212
  • 88º) Burundi: R$ 6.384
  • 89º) Guatemala: R$ 6.389
  • 90º) Turquia: R$ 6.396
  • 91º) Índia: R$ 6.447
  • 92º) Maurícia: R$ 6.501
  • 93º) Filipinas: R$ 6.523
  • 94º) Japão: R$ 6.544
  • 95º) Uganda: R$ 6.630
  • 96º) Bahamas: R$ 6.649
  • 97º) Hungria: R$ 6.700
  • 98º) Rep. Dominicana: R$ 6.731
  • 99º) Malávi: R$ 6.748
  • 100º) Tailândia: R$ 6.749
  • 101º) Chile: R$ 6.819
  • 102º) Camboja: R$ 6.823
  • 103º) Gana: R$ 6.862
  • 104º) África do Sul: R$ 6.903
  • 105º) Aruba: R$ 6.909
  • 106º) Ilhas Caimã: R$ 6.924
  • 107º) Peru: R$ 6.931
  • 108º) China: R$ 6.944
  • 109º) Macedônia: R$ 6.961
  • 110º) Curaçao: R$ 6.982
  • 111º) Marrocos: R$ 6.998
  • 112º) Malta: R$ 7.014
  • 113º) Moldávia: R$ 7.062
  • 114º) Jamaica: R$ 7.106
  • 115º) Brasil: R$ 7.210
  • 116º) Jordânia: R$ 7.291
  • 117º) Seicheles: R$ 7.341
  • 118º) Polônia: R$ 7.348
  • 119º) Austrália: R$ 7.378
  • 120º) Canadá: R$ 7.438
  • 121º) Cabo Verde: R$ 7.533
  • 122º) Chipre: R$ 7.590
  • 123º) Bulgária: R$ 7.765
  • 124º) Sérvia: R$ 7.825
  • 125º) Eslovênia: R$ 7.867
  • 126º) Laos: R$ 7.949
  • 127º) Coreia do Sul: R$ 8.012
  • 128º) Bósnia: R$ 8.061
  • 129º) Croácia: R$ 8.278
  • 130º) Romênia: R$ 8.353
  • 131º) Andorra: R$ 8.364
  • 132º) Belize: R$ 8.413
  • 133º) Uruguai: R$ 8.598
  • 134º) Wallis e Futuna: R$ 8.700
  • 135º) Lituânia: R$ 8.893
  • 136º) Eslováquia: R$ 9.024
  • 137º) Mayotte: R$ 9.107
  • 138º) Montenegro: R$ 9.107
  • 139º) Áustria: R$ 9.191
  • 140º) Nova Zelândia: R$ 9.323
  • 141º) Luxemburgo: R$ 9.343
  • 142º) Albânia: R$ 9.345
  • 143º) Bélgica: R$ 9.416
  • 144º) República Checa: R$ 9.485
  • 145º) Letónia: R$ 9.500
  • 146º) Espanha: R$ 9.549
  • 147º) Itália: R$ 9.575
  • 148º) Rep. Centro-Africana: R$ 9.582
  • 149º) Irlanda: R$ 9.626
  • 150º) Barbados: R$ 9.755
  • 151º) Suíça: R$ 9.940
  • 152º) Estônia: R$ 9.940
  • 153º) Singapura: R$ 10.145
  • 154º) Reino Unido: R$ 10.188
  • 155º) França: R$ 10.395
  • 156º) Portugal: R$ 10.610
  • 157º) Liechstenstein: R$ 10.656
  • 158º) Suécia: R$ 10.718
  • 159º) São Marinho: R$ 10.725
  • 160º) Israel: R$ 10.735
  • 161º) Islândia: R$ 10.807
  • 162º) Grécia: R$ 10.819
  • 163º) Alemanha: R$ 10.835
  • 164º) Dinamarca: R$ 11.146
  • 165º) Zimbabué: R$ 11.211
  • 166º) Finlândia: R$ 11.227
  • 167º) Noruega: R$ 11.688
  • 168º) Mônaco: R$ 11.845
  • 169º) Holanda: R$ 11.991
  • 170º) Hong Kong: R$ 13.716

EM 2 ANOS DE PANDEMIA, SUPERMERCADO SUBIU 31%, CONTA DE LUZ 33% E GASOLINA, 44%

Desde março de 2020, primeiro mês completo da pandemia de coronavírus no país, até fevereiro deste ano, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 16,3%, de acordo com levantamento feito pelo CNN Brasil Business.

Dados de março foram divulgados na sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Embutidos no aumento de dois dígitos estão centenas de produtos e serviços que deixaram a vida muito mais cara, e em um intervalo de tempo bem curto.

Eles incluem de alimentos, combustíveis e energia até eletrônicos, materiais de construção e mesmo carros e bicicletas. Todos esses são itens que tiveram altas maiores do que 20% nesses dois anos.

“Foram dois anos bem atípicos, com aumentos muito expressivos e em categorias que pesam muito para as famílias, como os alimentos”, diz a economista Juliana Inhasz, professora da faculdade de economia e negócios Insper.

“Em uma situação normal, a inflação pode subir 5% ou 6%, sempre com alguns preços aumentando mais do que isso e, outros, menos, de maneira que uma coisa vai compensando a outra para o consumidor. Mas não foi o que vimos dessa vez. Quase tudo subiu, e subiu muito”, diz Juliana Inhasz, economista e professora do Insper.

Dos 375 produtos e serviços que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acompanha mensalmente para chegar à variação média do IPCA, só 22 não foram reajustados ou tiveram queda de preço desde que a pandemia chegou. É menos de 6% do total. Na outra ponta, 242 tiveram aumentos superiores a 10%, ou 64% de tudo o que os consumidores brasileiros possam ter interesse ou necessidade de comprar.

Por trás do choque, está uma mistura de mudança de hábitos de consumo das pessoas com interrupções em cadeias produtivas, preços de commodities em alta no mundo inteiro e picos fortes de apreciação na cotação do dólar que, nos piores momentos, atingiram o Brasil em cheio.

Veja a seguir algumas das principais altas de preços deixadas pela pandemia:

Comida

Os alimentos foram, de longe, os produtos que mais pesaram no bolso do brasileiro. Fazer as compras do supermercado ficou em média 31,5% mais caro desde o começo de 2020, de acordo com os dados de alimentação em domicílio do IPCA.

Das 50 maiores altas do período, 42 são alimentos. As frutas, em média, estão 36,7% mais caras, as carnes subiram 40,7%, o frango 41,8%, as folhas e verduras 53% e, os legumes, 60,7%.

No topo da lista da pandemia estão a cenoura, o mamão, o óleo de soja e a abobrinha, todos com aumentos superiores a 100% no acumulado dos últimos dois anos.

Energia, reforma e eletrônicos

Retirados os alimentos da lista, as maiores altas da pandemia revelam também alguns grupos que foram especialmente atingidos pelas particularidades desses dois anos de crise sanitária e lockdowns.

É o caso de diversos materiais ligados a reformas e reparos, como o tijolo, que ficou 29% mais caro, as tintas (31,8%), os revestimentos, como pisos e azulejos (38%), e os materiais hidráulicos, que tiveram uma alta de 52%.

“Foi uma pressão de demanda”, explica Juliana Inhasz. “Muita gente ficou em casa. Para alguns, sobrou renda e as pessoas foram reformar a casa.”

Também se destacam os produtos ligados a energia: todos eles aparecem no topo do ranking das maiores altas.

De um lado, está a energia elétrica, que sofreu em 2021 com o choque adicional da crise hídrica que secou as hidrelétricas. A conta de luz está hoje 33% mais cara que dois anos atrás.

De outro lado, estão todos os combustíveis, que sofrem influência direta da disparada que a cotação do petróleo vem, desde o ano passado, sofrendo continuamente no mercado internacional.

É neste grupo, aqui no Brasil, que estão o gás encanado (30,3%), o gás veicular (41,7%), a gasolina (44,6%), o botijão de gás (46%) e o diesel (47%), além do etanol (47,1%), que acabou sob uma pressão tripla de custos vinda da concorrência do petróleo, do açúcar e ainda do impacto das secas no ano passado.

Eletrônicos e eletrodomésticos também saem da pandemia bem mais caros que antes, numa mistura de dólar e componentes importados caros com um pico de demanda inesperado por produtos típicos de quem fica em casa. O preço das televisões subiu 40,5% e, dos videogames, 44,1%. As geladeiras estão 32% mais caras.

Carro novo, carro usado e bicicleta

Um capítulo à parte da pandemia foram os automóveis, uma das principais vítimas da falta de chips que atingiu toda a indústria global depois do desequilíbrio que o estouro da pandemia levou às linhas de produção.

O Brasil não saiu ileso às dificuldades de conseguir as peças que controlam os comandos dos veículos, o que atrasou a produção e colaborou para encarecer o preço dos carros novos. Com os zero quilômetros mais caros, os brasileiros foram em busca dos usados —e os preços deles também dispararam.

Pelos números do IPCA, um automóvel novo custa hoje 24% mais do que no início da pandemia e, um usado, 23%.

Nem as bicicletas escaparam das mudanças de hábitos: o preço delas subiu, em média, 25% nos últimos dois anos. As motos encareceram 19%, além de peças e serviços ligados aos veículos, como pneu, conserto e aluguel, também terem visto alta nos preços.

CNN / foto: Pixbay

MIGUEL COELHO AFIRMA QUE O PSB TRANSFORMOU A COMPESA EM SINÔNIMO DE INEFICIÊNCIA

Alvo constante de críticas da população, o serviço oferecido pela Compesa tem sido questionado também pelo pré-candidato a governador Miguel Coelho (UB). Neste domingo (10), em visita a Orobó, o ex-prefeito de Petrolina voltou a defender uma reestruturação da empresa que permita ampliar os investimentos em saneamento e na universalização do abastecimento de água.

Miguel afirmou que é necessário fazer um debate sério sobre o papel e o modelo de gestão da companhia estadual. O pré-candidato disse que o PSB fracassou na gestão da Compesa e a população não pode continuar sendo penalizada. “Esse governo transformou a empresa em sinônimo de ineficiência. Aqui no Agreste mesmo, tem cidade que passa meses sem água, mas não se deixa de cobrar um mês a conta”, reclamou.

O pré-candidato ressaltou o esforço dos servidores da Compesa em manter a companhia de pé apesar do uso da instituição como espaço para abrigar aliados do PSB em cargos comissionados. “A Compesa precisa deixar de ser cabide de emprego, os servidores tem de ser respeitados e a prioridade precisa ser colocar água nas casas dos pernambucanos.”

Segundo dados do Trata Brasil, apenas 32% de Pernambuco tem tratamento de esgoto. Outro indicador alarmante é sobre o abastecimento. No último levantamento do IBGE, Pernambuco é considerado o pior estado do Brasil no serviço, com apenas 52% da população com água regularmente nas torneiras.

Foto: Jonas Santos

COMITIVA DO SENAI-PE EMBARCA PARA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, NA ÁFRICA, PARA IMPLANTAR CURSOS TÉCNICOS

Uma comitiva formada por profissionais do SENAI Pernambuco embarcou, nesta sexta-feira (08), para São Tomé e Príncipe, na África, com o objetivo de implantar o ensino de cursos técnicos no país. A viagem marca o início da segunda fase da parceria entre a Agência Brasileira de Cooperação e o governo local, firmada por meio do Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento (PNUD), sendo o SENAI Pernambuco a instituição selecionada para executá-la. Neste momento, será realizado o monitoramento do projeto e construído o planejamento estratégico para a oferta dos cursos de Eletrotécnica, Redes de Computadores e Administração à população local. A ideia é que as aulas sejam ministradas no Centro de Formação Profissional Brasil – São Tomé e Príncipe, inaugurado em 2014, também resultado dessa parceria.

A República Democrática de São Tomé e Príncipe é um país insular, situado a cerca de 350 km da costa ocidental da África. Com uma população de cerca de 200 mil habitantes, esse país conta com uma economia marcada pela agricultura, pela pesca e pelo turismo. Nesse contexto, a parceria firmada entre o SENAI Nacional, o SENAI Pernambuco e o Governo de São Tomé e Príncipe nasceu em 2010, com a proposta de construção do Centro de Formação Profissional Brasil – São Tomé e Príncipe, como forma de estimular o desenvolvimento econômico e industrial no país.

“Nós vamos exportar todo o modelo da educação profissional do SENAI, tanto no que diz respeito à organização de uma escola técnica quanto no que se refere ao nosso modelo de educação, voltado para a construção de competências profissionais, que é uma marca forte que o SENAI tem no Brasil”, explica a diretora de Educação do SENAI Pernambuco, Carla Abigail, uma das integrantes da comitiva pernambucana. Além dela, seguem também para o país africano o gerente de Educação, Júlio Lopes, e o analista de Educação Profissional Danilo Soares, ambos do SENAI Pernambuco.

Além do planejamento estratégico, os especialistas do SENAI Pernambuco também realizarão, em uma etapa futura, a capacitação dos docentes que serão responsáveis por ministrar os cursos escolhidos e de toda a equipe de gestão da escola. “Serão ministrados cursos nas áreas de Administração, Redes de Computadores e Eletrotécnica, que foram sinalizados pelo próprio Governo como importantes para incentivar o desenvolvimento das áreas de gestão, inovação tecnológica e energia elétrica. Com isso, será possível estimular a mão de obra para atrair empresas e, consequentemente, promover o desenvolvimento local”, explica Danilo Soares.

Em 2014, quando foi inaugurada, a escola ofereceu cursos de curta duração em áreas como Construção Civil, Eletricidade, Mecânica de Automóveis e Motocicletas e Processamento de Alimentos. “Naquele ano, repassamos a infraestrutura da unidade para que o governo de São Tomé e Príncipe pudesse fazer a gestão dessa escola. Agora, vamos voltar e iniciar essa segunda etapa”, explica Júlio Lopes, que também é coordenador do projeto no SENAI Pernambuco.

Sistema FIEPE – Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além do SENAI – que atua na formação profissional e oferece serviços de metrologia e ensaios, consultorias e inovação – conta ainda com a FIEPE, o SESI e o IEL. A Federação realiza a defesa de interesse do setor produtivo e contribui com o processo de internacionalização das indústrias. Pelo SESI-PE, são oferecidos serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral. Já o IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.

PSB OFICIALIZA INDICAÇÃO DE ALCKMIN PARA SER VICE NA CHAPA COM LULA

O PSB indicou seu recém-filiado, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, para ser vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro. O evento aconteceu na manhã desta sexta-feira (8), em um hotel na zona sul de São Paulo. Também estiveram presentes os presidentes do PSB e do PT, Carlos Siqueira e Gleisi Hoffmann, respectivamente.

Lula chamou Alckmin de “companheiro” durante seu discurso, o levando para próximo de seu eleitorado: “Você me chama de companheiro Lula e eu te chamo de companheiro Alckmin”.

O petista, que lidera as pesquisas de intenção de voto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), destacou que a possível composição com Alckmin é pela democracia e pela recuperação econômica do país. “Eu esperava que, em 2022, o Brasil fosse ser mais parecido com a França”, lamentou o ex-presidente.

Ele ponderou que mesmo durante as eleições polarizadas entre PT e PSDB — legenda de Alckmin por 33 anos — a corrida tinha outro tom. “Era uma política civilizada. A gente terminava um comício em qualquer lugar do país. Entrava em um restaurante. Estavam pessoas com camisa do PSDB, nos cumprimentávamos. Hoje isso não é possível”, afirmou.

“Tenho certeza que o PT irá aprovar o seu nome como candidato a vice. Já fui adversário do Alckmin, de José Serra, FHC [Fernando Henrique Cardoso], e nunca nos desrespeitamos. O tratamento sempre foi respeitoso civilizado dentro daquilo que a democracia e os bons modos do humanismo exigem que as pessoas façam”, continuou Lula.

Em uma aceno para grupos econômicos e para seu eleitorado mais popular, o ex-presidente reforçou: “Vamos tratar com o mesmo respeito um catador de papel e um empresário da maior empresa deste país”.

O ex-governador de São Paulo aproveitou o evento para criticar os solavancos passados do presidente Jair Bolsonaro e os ataques constantes contra as instituições. “Vemos hoje um governo que atenta contra a democracia e as instituições”, disse.

Alckmin ainda elogiou o crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2010, durante o governo Lula, de 7,5%. “Chega do sofrimento. Vamos colocar o nosso nome à disposição para que a gente possa somar os esforços e trabalhar pelo Brasil.”

Correio Braziliense Foto Agencia Brasil

MIGUEL SE REÚNE COM REITOR DA UFRPE E INICIA CICLO DE CONVERSAS COM FORMADORES DE OPINIÃO

O pré-candidato a governador Miguel Coelho (UB) tem dado um novo ritmo à pré-campanha. Nesta sexta-feira (08), o ex-prefeito de Petrolina iniciou uma série de encontros com formadores de opinião e especialistas da educação e de outros segmentos. O primeiro encontro de Miguel foi com o reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Marcelo Carneiro Leão.

Na conversa, o pré-candidato falou de seu compromisso em ouvir especialistas para construir o programa de governo. Miguel ainda garantiu que, caso seja eleito, criará uma mesa permanente para reitores, educadores, entre outros formadores de opinião para assegurar um governo de integração com todos setores da sociedade.

O pré-candidato do União Brasil visitará também reitores de outras universidades, lideranças sindicais, representantes de entidades sociais, empresariais entre outros para encorpar o programa de governo nas próximas semanas. “A palavra que queremos dar protagonismo é integração. Tive a oportunidade de ouvir grandes ideias do reitor Marcelo Carneiro e tenho o objetivo de fazer isso com outras lideranças qualificadas agora na pré-campanha e de forma permanente num futuro governo. Acredito que somente com a integração, a união, com uma construção com toda a sociedade poderemos encontrar o rumo certo para tirar Pernambuco desse buraco que o PSB deixou”, explicou Miguel Coelho após a visita ao reitor.

Foto: Jonas Santos

EM JABOATÃO DOS GUARARAPES, SOCORRO PIMENTEL RECEBE APOIO DE ARNALDO DELMONDES

Fortalecendo seu nome para retornar à Assembleia Legislativa de Pernambuco, a pré-candidata a deputada estadual Socorro Pimentel (UB) recebeu mais um importante reforço. Em Jaboatão dos Guararapes, Dra. Socorro agora conta também com o apoio do advogado e ex-candidato a deputado federal e prefeito de Jaboatão dos Guararapes Arnaldo Delmondes. Arnaldo, pré-candidato a deputado federal este ano, tem um trabalho muito forte na área social.

“Temos recebido muitos apoios em todas as regiões do estado, isso tem fortalecido a nossa pré-candidatura. Arnaldo é natural de Araripina e também sente a necessidade de uma representação maior na Alepe. Estou feliz e honrada com seu apoio”, disse Socorro.

TCE-PE RECOMENDA REJEIÇÃO DAS CONTAS DE 2020 DO EX-PREFEITO DE TRINDADE

Com relatoria do conselheiro Carlos Porto, a Primeira Câmara do TCE emitiu, na última terça-feira (05), parecer prévio recomendando à Câmara Municipal de Trindade, a rejeição das contas de governo do ex-prefeito Antonio Everton Soares Costa, relativas ao exercício financeiro de 2020.

De acordo com o voto ( processo n° 21100418-2), apesar de o gestor ter cumprido os limites constitucionais e legais, foram apontadas pela auditoria falhas graves em relação ao déficit financeiro, que chegou ao montante de R$ 9.272.486,87 no último ano de mandato do gestor.

O voto do relator apontou ainda irregularidades como o não recolhimento das contribuições patronais ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e o reincidente recolhimento a menor das contribuições patronais devidas ao Regime Próprio de Previdência Social, alcançando o valor de R$ 844.044,17, equivalente a 25,35% do montante devido no exercício (R$ 3.330.193,90). Houve ainda relevante aumento do déficit atuarial verificado no RPPS, passando a atingir R$ 319.237.801,14 ao final do exercício.

Por esses motivos, foi emitido parecer prévio pela rejeição das contas, aprovado por unanimidade na Primeira Câmara do TCE, que será julgado pelos vereadores do munícipio que podem acatar ou não a decisão do Tribunal, desde que seja devidamente justificado em caso de contrariedade.

Ao final do voto, o conselheiro fez algumas determinações para a atual gestão, com destaque para que não estabeleça na Lei Orçamentária Anual dispositivo inapropriado que amplie o limite real estabelecido, de forma a descaracterizá-la como instrumento de planejamento e, na prática, excluir o Poder Legislativo do processo de alteração orçamentária; que aprimore o controle contábil por fontes/destinação de recursos, a fim de que seja considerada a suficiência de saldos em cada conta para realização de despesas.

Outra determinação foi para que a prefeitura recolha de forma integral e tempestivamente as contribuições previdenciárias, zelando pela solidez dos regimes, de modo que ofereçam segurança jurídica ao conjunto dos segurados, garantindo ao município a ausência de formação de passivos futuros capazes de afetar o equilíbrio de suas contas e o cumprimento das metas fiscais.

Representou o Ministério Público de Contas na sessão o procurador Ricardo Alexandre.

ll CONTAS DE GOVERNO ll 

São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.

Os limites com educação e saúde devem ser no mínimo de 25% e 15% da receita, respectivamente, e o limite de gastos com pessoal não poderá ultrapassar 54% da Receita Corrente Líquida ao final do exercício.

Segundo a Constituição do Estado, o TCE é responsável emissão de Parecer Prévio recomendando a rejeição ou aprovação, com ou sem ressalva, nas contas dos Chefes do Executivo Estadual e Municipal. O Parecer é enviado ao Poder Legislativo respectivo, do Estado e dos municipios, para julgamento pela aprovação ou rejeição das contas.

RECIFE TEM A MAIOR POBREZA DO PAÍS

Jornal do Commercio/Magno Martins

Ter uma renda certa não é mais a garantia de que o dinheiro é suficiente para manter uma vida digna. O cenário devastador no bolso da população se espalha por todo o Brasil e ganha contornos ainda mais dramáticos no Recife. Em 2021, R$ 1.378 era a renda média dos brasileiros que vivem nas maiores cidades do País. Isso quer dizer que cerca de 40% da população (80 milhões de pessoas) está vivendo com o pior rendimento médio dos últimos dez anos.

Na Região Metropolitana do Recife, a renda média passou a ser a terceira pior dentre as metrópoles brasileiras: R$ 831,66. No recorte dos mais pobres, é aqui onde a situação de vulnerabilidade mostra-se ainda pior. Já que o Grande Recife detém o título de metrópole onde os mais pobres têm o pior rendimento do País.

Pobreza é maior entre crianças, negros e moradores do Norte e do Nordeste
Pernambuco está duas vezes pior que o Brasil e tem terceiro maior nível do País de pessoas vivendo em extrema pobreza
Estudo do IBGE situa 1 de cada 4 brasileiros sob a linha da pobreza
Vencer a pobreza é o primeiro passo da libertação para que os indivíduos possam fruir liberdades reais
A pobreza se perpetua e se reproduz dentro de uma sociedade que não está preparada para romper um ciclo difícil de atravessar
O impacto do período mais intenso da pandemia de covid-19 na renda dos brasileiros foi mensurado pelo Boletim Desigualdade das Metrópoles, do Observatório das Metrópoles em parceria com a PUC do Rio Grande do Sul.

Segundo os dados levantados, a renda média per capita do trabalho dos 40% mais pobres, que estava em R$ 195 no quarto trimestre de 2020, subiu para R$ 239 no quarto trimestre de 2021. Ao mesmo tempo em que a renda dos 10% mais ricos caiu de R$ 6.917 em 2020 para R$ 6.424 em 2021 na média das metrópoles do País.

Mesmo com a recuperação dos mais pobres, o boletim aponta que essa parcela da população não conseguiu recuperar o patamar de renda do começo de 2020. Hoje, seus rendimentos médios ainda são 8,9% menores em relação ao patamar imediatamente anterior à pandemia.

De acordo com o coordenador do estudo, o professor da PUCRS Andre Salata, os mais pobres perderam aproximadamente um terço da renda, mas os mais ricos não perderam, no primeiro ano pandêmico. O quadro, no entanto, muda ao fim de 2021, já que os mais pobres conseguiram espaço para, mesmo que de forma informal, incrementar a renda.

“Os segmentos mais baixos foram os mais atingidos, porém, a possibilidade de se reincorporar ao mercado de trabalho em atividades informais é mais fácil do que na atividade formal. A possibilidade de montar uma banca de camelô, que é uma prestação de serviços onde não existe contratação de trabalho formal, é muito diferente do contrato que um trabalho com carteira assinada exige”, relatou Ribeiro.

Ainda assim, no Recife a facilidade para melhorar a renda parece não ter sido encontrada pelos mais pobres. O boletim mostra que na região metropolitana da capital pernambucana, os 40% mais pobres possuem o pior rendimento do País na comparação com as demais metrópoles.

 Embora as cidades do Nordeste, historicamente defasadas no quesito renda em relação às cidades das demais regiões, estejam majoritariamente encabeçando a lista, o Grande Recife é posto na pior situação, com rendimento médio de R$ 104, 46, atrás de metrópoles como João Pessoa (R$ 104,97), Salvador (R$ 127,64), Natal (R$ 128,39) e Teresina (R$ 141,65).

“Recife, assim como as demais capitais do Nordeste, tem sua economia baseada em serviços, que foram os primeiros afetados pela pandemia, parando as atividades e retomando por último pelo mesmo com a mesma intensidade anterior à pandemia. Cidades com essas características têm realmente maior dificuldade de recuperação econômica”, justifica o doutor em Economia e professor da Faculdade Nova Roma, Antonio Carvalho.

No Recife, a renda média dos mais pobres passou de R$ 155 no quarto trimestre de 2019 para R$ 91 no mesmo período de 2020, chegando aos R$ 104 no quarto trimestre de 2021. A renda dos 10% mais ricos ficou em R$ 4.155 no último trimestre do ano passado, enquanto os 50% intermediários apresentaram no mesmo período renda média de R$ 764.

Em todos os estratos, o dinheiro encolheu ao longo dos últimos três anos. Mas os mais pobres foram os que tiveram a maior queda quando comparado com o rendimento de 2019 e 2021: – 33%. Os mais ricos acompanharam uma redução de 22% na renda, enquanto a população na faixa intermediária, – 20%.

De 2019 a 2021, a razão entre os rendimentos foi de 51,7 no Grande Recife, denotando o avanço da desigualdade de renda e colocando a região atrás apenas de João Pessoa nesse quesito. Mesma posição ocupada quando levado em conta apenas o total de pessoas vivendo em domicílios com renda de ¼ do salário mínimo, já que o grande Recife manteve ao fim de 2021 a segunda maior taxa do País: 39,8%.

“O elevado grau de informalidade da atividade econômica no Nordeste faz com que existam muitas famílias desenvolvendo atividades informais ou pequenos negócios cujo grau de informalidade, com geração de emprego e renda para essas pessoas ainda é baixo. Isso contribuiu para que tenhamos ainda uma renda per capita, somada às características de emprego, muito baixa”, aponta Carvalho.

PREFEITURA DE ARARIPINA REALIZA CORRIDA DO TRABALHADOR COM R$ 9 MIL EM PREMIAÇÃO

A Corrida do Trabalhador de Araripina, promovida pela Prefeitura através da Secretaria de Esportes, está de volta após dois anos sem ser realizada devido à pandemia da covid-19. O tradicional evento esportivo da cidade será realizado no dia 1º de maio, domingo, e terá premiação de R$ 9 mil para atletas de Araripina nas modalidades masculino e feminino nos percursos de 5km e 10km.

As inscrições são gratuitas e exclusivas para atletas residentes em Araripina e devem ser feitas até o dia 25 de abril no site:

https://cronoscariri.com.br/eventos/corrida-do-trabalhador-de-araripina-2022

Após a confirmação no site, o atleta deverá realizar a doação de 2kg de ração animal na sede da Secretaria de Esportes (Memorial Histórico de Araripina) para validar sua participação. O kit da prova com chip e número de peito será entregue no dia 30 de abril (sábado) das 7h às 13h na sede da Prefeitura de Araripina. Todos os participantes que finalizarem a prova receberão medalha em ferro comemorativa.

Com limitação de 300 atletas, a Corrida do Trabalhador 2022 irá premiar em dinheiro os três primeiros colocados nos percursos de 5km e 10km nas categorias masculino e feminino. A largada da prova será no domingo a partir das 7h e irá percorrer as principais ruas e avenidas da cidade com largada e chegada na frente da prefeitura. A prova terá cronometragem via chip da empresa Cronos Cariri. Dúvidas sobre a inscrição podem ser esclarecidas com a empresa através do Whatsapp (88) 97019643

Para o prefeito Raimundo Pimentel, a Corrida do Trabalhador é um evento esportivo aguardado por todos os praticantes de corrida que ao longo destes dois anos ficaram sem a prova em virtude da pandemia. Ele destaca que este ano a valorização dos atletas de Araripina é o grande diferencial da corrida.

“Com o retorno das atividades esportivas estamos promovendo novamente a Corrida do Trabalhador e este ano nosso objetivo é fazer uma competição bonita e animada pelas ruas da cidade e premiar os nossos atletas araripinenses que vão correr os 5 ou 10 quilômetros. Ao todo são R$ 9 mil em premiação mais os troféus em gipsita e as medalhas em ferro que estão lindos. Além da atividade esportiva, vamos promover a arrecadação de ração animal que será doada para entidades de proteção, por isso conto com a solidariedade de todos nesta campanha”, destacou o prefeito.

Confira a premiação da Corrida do Trabalhador 2022 de Araripina – PE.

EXCLUSIVO PARA ATLETAS RESIDENTES EM ARARIPINA-PE
  5K FEM 5K MAS 10K FEM 10K MAS
R$800,00 R$800,00 R$1.400,00 R$1.400,00
R$500,00 R$500,00 R$900,00 R$900,00
R$300,00 R$300,00 R$600,00 R$600,00
Troféu Troféu Troféu Troféu
Troféu Troféu Troféu Troféu